Mais Uma Vez - Final

Aniversário de Brasília hoje! Parabéns minha cidade maravilhosa!
Hoje, como prometi, vou postar o final do meu conto. Esse conto foi escrito para participar de uma promoção. Os critérios eram: ser de terror e se passar em uma formatura. Acontece que quando eu estava terminando de escrever, eu descobri que eu não ia mais participar, visto que o premio não é lá essas coisas e que eles iriam ficar com direitos sobre o meu conto. Então eu fiquei meio pra baixo e eis que o final da história não ficou lá essas coisas. Mas outros contos virão e sem critério nenhum, para deixar minha imaginação fluir livremente. De qualquer forma aqui está o final, obrigada por todos que acompanharam e comentaram! Espero que gostem!

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............Três e meia. A festa duraria mais meia hora. Hora de agir! Parei de dançar e fui ao banheiro. Como todo bom plano tem três partes, a melhor sempre será a última. Me arrumei e sai, isso de retocar a maquiagem e contar quantos poros se abriram ao longo da festa não é comigo. Fui para o jardim.
............Ele ainda estava lá, sentado no píer, olhando as estrelas. Me fez lembrar alguém e quis esquecer.
.............- Diogo?
............Ele não ouviu. Sentei ao lado dele fitando o mar.
.............- A noite está tão linda não é.
.............- Como ela. – Tristeza.
.............- Está assim pela Fê? – Quase um remorso, mas tanto faz. Ele iria morrer mesmo.
.............- Não. – Ele levantou. Ainda olhava para o céu, parecia procurar alguém. – Só eu sei como eu preferiria amar a Fernanda. Mas acho que ainda penso em uma antiga namorada.
.............- Hum. Por que namorou a Fê então?
.............- Porque ela é uma menina incrível e porque minha história com a outra menina nunca poderá dar certo. – Ele estava chorando? Me levantei.
.............- E você queria que pudesse não é? – Olhei para o rosto dele.
.............- Eu morro por ela. – E então percebi que era no sentido literal da palavra. Ele olhou nos meus olhos e percebeu também. – Eu te amo Gabriela! Rafaela, Amanda, Hannah... – E morreu nos meus braços. De novo.
.............- Eu te amo Noan. –Ele se fez pó e aos poucos foi virando um bebezinho. Iria ser sempre assim, esse era o nosso fim. Totalmente clichê. Eu sempre o matarei, ele sempre renascerá e no futuro sempre nos encontraremos para eu poder matá-lo de novo.
............Lágrimas escorreram pelos meus olhos, como eu só fazia de 17 em 17 anos. Pela saudade do tempo em que éramos humanos normais e sonhávamos com o casamento, pelo amor que se tornou impossível desde que passamos a ser anormais, pela angustia de ter que esperar ele crescer de novo, pela paciência que terei que ter com minha inútil imortalidade. Ele sempre será minha “fênix” e eu, o seu “basilisco”.
............A festa havia acabado, levantei e levei o meu amor nos braços para dentro do salão. Fase três concluída.